Invade-me a tranquilidade da manhã, da quietude, o silêncio.
Não quero, mas penso em ti e o meu coração agita-se em batimentos despropositados, como se só serenasse com a tua presença em mim.
Nada mais queria do que um toque de anjo arrastado pela brisa, e que as suas asas me envolvessem em (e)terno abraço.
Imagino que o teu rosto se debruça no meu, que o teu corpo se demora, se perde e reencontra, em mergulho de alma e doce prisão de espírito. Mas não estás, não existes, senão como mero sonho ou projecção mental.
Ainda assim, sorrio e (a)guardo-te.
Fecho os olhos, imagino e quase te sinto...como subtil presença.


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